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Alimentos ricos em gorduras trans

Muitos alimentos contêm gorduras trans, que são prejudiciais à saúde, e portanto, deviam ser completamente excluídas da dieta. Segundo as últimas recomendações nutricionais, a sua ingestão deverá ser a mais baixa possível, se possível nula.

As gorduras hidrogenadas aumentam o colesterol “mau” (LDL) e diminuem o colesterol” bom” (HDL) no sangue. Estudos dizem que consumir mais de cinco gramas por dia aumenta em 25% as possibilidades de sofrer infarto. Países como os Estados unidos têm uma ingestão de 7 g por dia, ao passo que no Japão é de apenas 1,6 por dia.

Fique a saber como se formam as gorduras trans, onde se sencontram e quão prejudiciais são para o organismo!

Como se formam as gorduras trans

A industria alimentar submete os óleos vegetais a um processo chamado hidrogenação, que consiste em transformar os óleos vegetais líquidos em gorduras sólidas, com o fim de prolongar a vida dos produtos que fabrica, tornando-os assim mais duradouros, saborosos, apetitosos e mais económicos.

É desta forma, que os alimentos têm grandes prazos de validade. O consumidor confiado que está a inger gordura vegetal, pensando que não é perigosa para a saúde, engana-se porque estas gorduras ainda são piores que as gorduras saturadas

Alimentos que contêm gorduras trans

As gordura trans também conhecidas como gordura hidrogenada são encontradas principalmente em produtos industrializados, isto é, produtos embalados como:

Em muitos países a preocupação em torno a estas gorduras obrigou os fabricantes a indicar nos rótulos se o alimento contém gorduras trans, para alertar ao consumidor da sua presença. Além disso, em alguns países como Canada e Dinamarca a legislação obriga a redução destas gorduras por parte da Industria.

Porque é que as gorduras trans são prejudiciais à saúde?

Estudos confirmam que as gorduras trans não só aumentam o colesterol mau (LDL) como diminuem o bom (HDL), sendo portanto gorduras bastante perigosas para as artérias, favorecendo as doenças cardiovasculares. Sã dez vezes mais prejudiciais para o sistema cardiovascular do que as gorduras saturadas.

Estas gorduras artificiais podem ainda promover a diabetes, a obesidade, bem como todos os processos inflamatórios crónicos. De acordo com uma investigação americana as gorduras trans também promovem a acumulação de gordura abdominal.

Ler os rótulos nutricionais

A maneira mais simples de reconhecer este tipo de gordura é ler atenciosamente os rótulos nutricionais das embalagens e, se na lista de ingredientes menciona as palavras gordura hidrogenada ou parcialmente hidrogenada, significa que contêm gordura trans, sendo conveniente evitar ou limitar o seu consumo.

Em Portugal, não existe legislação a este respeito. No entanto, varias empresas, de forma voluntaria, começaram a publicar o teor em gorduras trans nos seus rótulos nutricionais e outras têm previsto eliminar, num futuro próximo, o conteúdo dos óleos parcialmente hidrogenados dos seus produtos.

Enquanto não forem tomadas medidas para abolir estas gorduras definitivamente dos alimentos, o melhor é evitá-las, fazendo escolhas mais saudáveis, não só evitando os produtos que contenham o termo “parcialmente hidrogenado”, como consumir alimentos frescos e naturais ─  esta é a certeza de que não está a ingerir este tipo de gorduras.

Quantidade permitida por dia

A associação Americana do coração (AHA), a maior sociedade médica do mundo, aconselha que a ingestão diária de gorduras trans não exceda o 1% do total das calorias, o que representa numa dieta de 2.000 calorias, um consumo de 2 g de gorduras trans por dia.

Gorduras trans ao cozinhar

Não é só através do processo de industrialização que se formam as gorduras trans, também em casa, as frituras mal feitas, sobretudo a elevadas temperaturas, podem transformar os óleos vegetais como o de girassol, de milho, de soja, de amendoim em gorduras trans. Quando estes óleos são aquecidos em excesso, começam a deitar fumo, isto é sinal de que se formam gorduras nocivas.

Por isso é recomendável o uso do azeite para fritar, e que a temperatura não exceda os 180 graus, não devendo ser reutilizado mais de 3 ou 4 vezes o mesmo azeite.

O óleo de coco é também muito resistente ao calor, sendo também adequado para fritar. Mas o tradicional azeite é a gordura por excelência numa dieta saudável, use-o com moderação.

Com tudo isto, reduza os alimentos ricos em gordurs trans, que pelo facto de serem alimentos processados, também contribuem para o ganho de peso, porque tendem a ser muito calóricos.​​ Opte por consumir produtos naturais e frescos.

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