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A dieta Viva da nutricionista Ana Bravo

A dieta Viva da nutricionista Ana Bravo está inspirada na dieta do Paleolítico, mas adaptada, como é óbvio, à realidade atual.

Com esta dieta não só vai perder peso mas reeducar o seu organismo através de regras alimentares que lhe guiarão até alcançar um estilo de vida saudável.

Além da perda de peso, a dieta Viva trás outros benefícios: melhora a função intestinal, combate a sensação de barriga inchada, permite dormir melhor, ganhar saúde e energia

A dieta Viva propõe ser um plano alimentar controlado em hidratos de carbono bem como em gordura e sal. Tem a duração de 6 semanas, sendo que as mulheres perdem entre 5 a 8 kg e os homens até 12 kg.

As fases da dieta viva

A dieta Viva divide-se em cinco fases, todas elas com regras alimentares e sua respectiva lista de alimentos permitidos e alimentos a evitar.

Fase 1 – Motivação (dura 1 semana)

Fase 2 – Ativação (dura 2 semanas)

Fase 3 – Impulso (dura 1 semana)

Fase 4 – Consolidação (dura 2 semana)

Fase 5 – Equilíbrio (manter o peso atingido)

Antes de iniciar a dieta a Dr. Ana Bravo aconselha passar por um processo de mentalização, no qual deve repensar os aspectos positivos que o motivam a perder peso mas também a determinação necessária para enfrentar os desafios que irão surgindo, que requerem, como é evidente, algum esforço.

Princípios da dieta Viva

Regras alimentares: cumpra rigorosamente as regras alimentares associadas a cada fase: não passar mais de 3 horas sem comer; aprender a quantificar; evitar os alimentos refinados nomeadamente hidratos de carbono tais como farinha branca e açucares, bem como todos os alimentos que os contenham.

Refeições: fazer 5 refeições por dia: pequeno-almoço, almoço, jantar e duas merendas (a da manhã e a da tarde). A ceia, só mesmo se houver muito apetite, neste caso optar por comer uma gelatina ou 1 queijo fresco ou requeijão ou uma fatia de fiambre ou queijo.

Água em abundância: beber pelo menos 1 litro e meio a 2 litros de água ao longo do dia. Mas evitar beber muita água à refeição para não entorpecer a digestão.

Hidratos de carbono: não são retirados mas serão bem quantificados. As versões integrais têm preferência. Os refinados como a farinha branca de trigo e o açúcar ou produtos industrializados que os contenham devem ser evitados.

Proteínas: recomenda um alimento proteico em cada refeição e merenda, de modo a prolongar a saciedade.

Alimentos da dieta Viva

Este plano alimentar, recolhe alguns princípios da dieta do Paleolítico, por achar que é a dieta que mais tempo nos acompanhou ao longo da nossa história de evolução e, para a qual ainda estamos geneticamente adaptados. Como tal promove o consumo dos alimentos no seu estado puro e natural e aconselha a evitar os produtos processados, que na sua maioria conduzem ao ganho de peso, roubam energia, provocam intolerâncias alimentares e são prejudiciais à saúde. Estes são os principais alimentos da dieta Viva:

Azeite: o azeite é a gordura por excelência, mas deve ser bem quantificado. A quantidade é uma colher de sobremesa por pessoa e por refeição.

Sementes: nas merendas pode adicionar ao iogurte sementes de chia ou sementes de cânhamo ou de linhaça, bem como sementes de abóbora.

Fruta: a fruta não está proibida mas deve evitar os figos, uvas, abacate e dióspiro (caqui), permite meia banana ou 1 banana pequena (tipo Madeira). A fruta deve ser comida no inicio da refeição, preferencialmente, 20 a 30 minutos antes da refeição (neste caso ao almoço). Nas merendas é indiferente. No jantar a fruta está sempre ausente em todas as fases.

Pão: apenas ao pequeno almoço (50 a 70 g de pão). Das 5 fases o pão só é retirado na fase Impulso (a mais restritiva).

Verduras e legumes: dispõe de uma grande variedade: curgete, couves, abóbora, cenoura, alface, berinjela, brócolos, pepino, couve-flor, chuchu, cebola, alho etc. Devem estar sempre presentes ao almoço e ao jantar em todas as fases.

Pseudocereais: trigo sarraceno, quinoa e o amaranto.

Cereais: Arroz e massa preferentemente integrais, aveia integral, milho.

Leguminosas: Feijão, grão-de-bico, lentilhas, ervilhas, soja.

Tubérculos e raízes: batata, batata-doce, konjac, mandioca e tapioca.

Frutos secos: nozes, avelãs, amêndoas, pinhões.

Lacticínios: iogurte natural magro, queijo magro ou meio-gordo, queijo fresco, requeijão, kefir. O leite e outros produtos ricos em lactose são desaconselháveis.

Proteínas: carnes magras (frango, peru, coelho, vitela) todos os tipos de peixe, ovos (uma gema por dia) e marisco. bem como fiambres de frango ou peru (pobres em sal).

Sal e temperos: o sal deve ser reduzido ou então substituído por Bonsalt ou flor do sal. Outras opções para temperar são: pimenta de caiena, ervas aromáticas, sumo de limão, vinagre.

Outros: gelatina sem açúcar, stevia para adoçar.

Bebida: água ou água com fruta socada, infusões, limonada.

Dieta baixa em hidratos de carbono

A dieta Viva, ao contrário das dietas proteicas não eliminam os hidratos de carbono, no entanto proclama ser uma dieta com baixa quantidade de hidratos de carbono. Estes devem ser bem quantificados de forma a evitar o excesso de energia. Vão estar presentes em quase todas as fases, no entanto devem ser bem doseados e evitados em certos momentos do dia, quase sempre ao jantar.

Normalmente a ingestão dos hidratos de carbono faz-se ao pequeno almoço em forma de pão ou panquecas de aveia (o livro trás muitas receitas, pode ver qui algumas receitas da nutricionista Ana Bravo receitas) e ao almoço, nomeadamente quantidades muito reduzidas de arroz, massa, batata, batata-doce, leguminosas, quinoa, trigo sarraceno. Ao jantar os hidratos nunca estão presentes nem mesmo nas sopas que devem ser preparadas só com hortaliças mas sem (batata, feijão, grão…).

A dieta Viva, permite uma refeição semanal livre. Quer isto dizer que tem direito a partir da fase 2 a uma refeição por semana onde poderá comer o que quiser.

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